Nascer o poema

[ Fernanda Fatureto ]

Anotar o imprevisto. Deixar o fluxo vir. Reconhecer as palavras difíceis, trazer a escrita para o papel. O poema como metáfora do sonho, do insondável. Perceber que a caligrafia hesita, falha na acepção do novo, na busca pelo que há de mais oculto dentro de si. Sondar o improvável até fazer nascer o que há para nascer como o real de um duplo artifício.Bloco de notas

 

Deixe um comentário